quarta-feira, 5 de maio de 2010

Discurso directo e indirecto

Faz este exercício:

Amanhã, dia 6 de Maio, já volto às aulas

Meninos e meninas do 9º4, não se esqueçam que temos uma aula extra às 13h40.
Encontramo-nos à entrada da Biblioteca.

terça-feira, 4 de maio de 2010

TPC 9º ano

 Embora esteja doente, resolvi deixar aqui a correcção do tpc que vos marquei, para que possam corrigi-lo.
TPC que marquei para a primeira aula desta semana:

1. A professora, / que se sentia mal, /acabou por ir para casa. – Oração subordinada relativa explicativa.
2. Eles querem que / vás para casa. – Oração subordinada completiva
3. Nunca saberei bem quem ele é, / embora tenha tentado. – Oração subordinada concessiva
4. Comia tanto que / ficava mal disposto. - Oração subordinada consecutiva
5. A professora disse que / somos todos muito inteligentes. - Oração subordinada completiva
6. Foi preciso vir o juiz / para que tudo se resolvesse. - Oração subordinada final
7. Se era uma ilusão, / era melhor não pensar mais nisso. - Oração subordinada condicional
8. No instante em que o vi, / tudo mudou. - Oração subordinada temporal
9. Uma vez que não vais ao cinema, oferece o teu bilhete. - Oração subordinada causal.

Separar as conjunções das locuções conjuncionais:

São conjunções – embora, se, que
São locuções conjuncionais – para que, no instante em que, uma vez que.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Tão lindos!

Petru, Ana Carolina, Fialka e Edgar, aproveitando o intervalo.

Duas amigas

Vera e Fialka

Em visita de estudo algures...

Vera dominando a cena, como sempre.

Meninas campeãs

Alunos ninja

TPC para a semana que vem - 9º ano

Divide e classifica as seguintes orações:

1. A professora,/ que se sentia mal, /acabou por ir para casa. – oração subordinada relativa explicativa.
2. Eles querem que vás para casa.
3. Nunca saberei bem quem ele é, embora tenha tentado.
4. Comia tanto que ficava mal disposto.
5. A professora disse que somos todos muito inteligentes.
6. Foi preciso vir o juiz para que tudo se resolvesse.
7. Se era uma ilusão, era melhor não pensar mais nisso.
8. No instante em que o vi, tudo mudou.
9. Uma vez que não vais ao cinema, oferece o teu bilhete.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A maquilhagem da Alcoviteira

Tatiana a ser caracterizada para desempenhar o papel de Alcoviteira

terça-feira, 13 de abril de 2010

Nasceu uma estrela

Tatiana dando ordens sobre a encenação do seu papel, enquanto a professora tenta concentrar-se no sumário.

Alcoviteira retocando a maquilhagem


Tatiana retoca o baton. Tatiana, não, peço desculpa, a Alcoviteira.

A professora vai para o Céu

Professora sorridente, porque o Anjo (Carolina) já lhe garantiu que depois de ser professora ao 9º4 tem lugarzinho garantido no Barca da Blória. Alcoviteira e Diabo assumindo a psicologia dos seus papéis.

Diabo, adoro-te, mas não quero entrar na tua barca

Da esquerda para a direita, Carolina (o Anjo), Tatiana, (Alcoviteira) e Daniel (um temivel Diabo).

Uma alcoviteira endiabrada

Alcoviteira tentando enganar a professora com as suas falinhas mansas.

Trabalhos a realizar na semana de 13 a 22 de Abril - 10º1 e 10º3

  Lianor

Responder no caderno diário às seguintes questões (cuja resposta encontram no manual - págs.88 a 102):
1. Em que se centra a poesia lírica?
2. O que distingue, no essencial, em Camões, a "medida velha" e a "medida nova"?
3. Quais são os temas da tradição (medida velha) e os predominantes da "medida nova"?
4. Como eram constituídas, na sua maioria, as redondilhas camonianas?
5. Define:
a) esparsa.
b) vilancete.
c) volta ou glosa.
d) mote
e) cantiga
f) soneto
6. Lê o poema da página 91 e analisa-o quanto à forma e conteúdo. Não esqueças que deverás referir-te, quanto à forma, à estrofe, verso, tipo de rima, número de sílabas métricas, mote. Quanto ao conteúdo, poderás abordar o retrato físico e psicológico do objecto poético; sentimentos do sujeito poético face ao objecto poético; elementos cromáticos presentes na composição e respectivo visualismo.
7. Ler com muita atenção o soneto da página 103 e resumir o seu tema.

domingo, 11 de abril de 2010

O Enforcado em Auto da Barca do Inferno

Quase no fim do auto, aparece-nos um ladrão a quem a Justiça condenou à forca, ainda com a corda ao redor do pescoço, que vem convencido de que irá para o Céu.
Gil Vicente diz-nos que este foi intrujado por Garcia Moniz (tesoureiro da Casa da Moeda de Lisboa). Este teria convencido o ladrão enforcado de que iria para o Paraíso, visto ter-se já purificado dos pecados cometidos no purgatório do Limoeiro e que poder-se-ia considerar um “santo canonizado” por muito ter sofrido durante toda a sua vida.
Contudo, o Enforcado, desiludido pelo Diabo, reconhece finalmente que não tem perdão possível e, tal como já fizera o Judeu, nem sequer vai pedir ao Anjo que o acolha.

É nítida a intenção de Gil Vicente de satirizar mais a doutrina de Garcia Moniz do que o próprio ladrão enforcado. Esta personagem aparece aqui como vítima. Quem é verdadeiramente criticado é o tesoureiro por ter induzido em erro o ladrão, sabendo à partida que não havia salvação possível para ele.
De novo, Gil Vicente põe-nos face a uma personagem com responsabilidade que engana os mais fracos. E o mais fraco, neste caso, é o Enforcado.

O Enforcado é ingénuo, simples, confiante. É uma personagem sem vontade própria, que se deixa facilmente influenciar.

Na cena do Enforcado, Gil Vicente satiriza a tese da salvação da alma e da purificação dos pecados através da morte na forca. Garcia Moniz convence o Enforcado de que já se teria libertado dos pecados no purgatório da prisão e, como tinha sofrido muito na vida, era um “santo”. O Enforcado parece ser mais uma vítima da sua ingenuidade do que propriamente culpado. Como até hoje não se possuem dados documentais concretos sobre Garcia Moniz, esta cena continua envolta em dúvida. Os espectadores da época fizeram, provavelmente, uma interpretação diferente da nossa.

Classificação das peças vicentinas (de Gil Vicente)

Exceptuando-se uma ou outra peça, temos a seguinte classificação para a Dramaturgia de Gil Vicente.

- Autos: Peças que tratam de temas tradicionais: mistérios, moralidades, milagres e episódios pastoris.
Ex. Auto Pastoril Castelhano, Auto dos Reis Magos, Auto da Fé, Auto de Mofina Mendes, Auto das Barcas, etc.

- Teatro Romanesco: Peças que tratam de temas extraídos das novelas de cavalaria.
Ex: Comédia de Rubena. D. Duardos, Comédia do Viúvo, Amadiz de Gaula, etc.

- Farsas: Peças de caráter circense, debochadas, que tratam do cotidiano, de modo irônico. São as que apresentam uma melhor solução de unidade e seqüencialidade no conjunto da obra vicentina. Podem ser:

- Episódicas: Farás que se limitam a uma série de acontecimentos corriqueiros ou apenas a um deles.
Ex: Juiz da Beira, Farsa dos Almocreves, Romagem dos Agravados, etc.

- Novelescas:
Farsas que apresentam uma intriga, uma história mais ou menos completa, sobre o cotidiano ainda.
Ex: Auto da Índia, Farsa dos Físicos, Quem tem Farelos, Farsa de Inês Pereira.

sábado, 10 de abril de 2010

À maneira de "Amor é fogo que arde sem se ver"

Amor é praga que alastra com poder
É doença que não mata o insolente
É um enlouquecer lentamente
É ferida que queima sem saber.

É não ter fome e comer
É demorar num banho quente
É nunca fazer a cama do amor ardente
É possuir-te, fugir e desaparecer.

É tentar libertar-se dessa crueldade
É nunca pensar ser perdedor
É ir ao encontro da felicidade.

Mas quem ajudar pode o meu clamor
Nos serenos laços de fidelidade
Se acima de mim está  esse Amor?

Thamara Emanuela - 10º8

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Visita do director José Almeida

Esta tarde tivemos o prazer de ter como visita,  José Pedro Almeida, director de reservas do Corinthia Hotel Lisboa. A prof. Isabel deu-nos oportunidade, de fazermos perguntas para questionar o director àcerca da sua evolução profissional, desde estágios, universidades etc,  até ao presente, em que se encontra num cargo que acho importante na área de turismo.
As perguntas que fiz tinham a ver com as dificuldades na aprendizagem de outras línguas para comunicar com os turistas, visitantes, e quais as mais úteis.
Durante a sessão, o Director ofereceu-nos canetas, panfletos a mostrar espaços muito bem decorados e sofisticados e depois falou-nos sobre os hábitos no que respeita ao vestuário. Temos de estar apresentáveis, e com algum nível de etiqueta, para darmos um ar de "seja bem-vindo"  e de "volte sempre".

Depois tivemos o tempo de distracção em que falámos de várias coisas. Antes de acabar ofereceu-nos bolinhos e eu adorei os pastéis de nata - não só adorei os pastéis de nata como os seus olhos verde-alface.

Ana Carina Correia Semedo                
nº1 - 10º8 - Tcn. de turismo

O que eu aprendi com a visita do Dr. José Pedro

Hoje, dia 9 de Abril, tivemos a visita do Dr. José Pedro, Director da reservas do Hotel Corinthia Alfa.
De 2002 a 2005 concluiu o seu curso superior eestagiou no Lisbon Marriot durante 2 meses. Foi aí que o senhor José Pedro decidiu que queria seguir hotelaria. Começou como coordenador de eventos no Hotel Corinthia.
Teve diversas dificuldade ao longo da sua profissão,  aconselhou-nos a ser bons estagiários; deu-nos dicas sobre como nos comportarmos no local de trabalho; disse-nos que iríamos encontrar diversas barreiras ao longo da nossa vida, e que o melhor era ser humilde, paciente, estar sempre dispostos a mostrar que podemos ser melhores e que a aparência também é fundamental.
O departamento de eventos foi aquele de que ele mais gostou. Depois passou para o departamento de grupo esteve 4 meses no departamento de reserva também esteve no departamento de informação.
Neste momento esta encarregado em duas áreas.

Laura Carvalho

CONVIDADO ESPECIAL

Hoje, 9 de Abril de 2010, recebemos a visita do Dr. José Pedro Almeida na nossa escola (Fernão Mendes Pinto), que é Director das reservas do Hotel CORINTHIA ALFA, que se localiza em Lisboa.
Com o Sr. Doutor aprendi que para ser sermos alguém na vida temos de querer, de lutar, de trabalhar. Disse-nos que aqueles que tiverem dificuldades em arranjar estágio, talvez ele possa ajudar. Fizemos perguntas sobre o nosso curso, sobre o estágio, e se teremos garantia de trabalho depois do estágio.
O Dr. José Pedro também nos disse que para trabalharmos em hotéis temos de ter boa aparência, temos de ser assíduos, temos de aprender com os nossos erros, e de tratar bem os clientes.
Ele também nos falou sobre a sua estadia profissional na Irlanda.
Agradecemos muito a sua ajuda e disponibilidade, o Sr. Doutor foi-nos muito útil.

Joelma Manuel
10ª8 - nº12

Adorei receber o Dr.José Pedro Almeida

Hoje, dia 9 de Abril de 2010, recebemos na nossa escola ( Escola Secundária Fernão Mendes Pinto)
o director de reservas do Hotel Corinthia, Dr. José Pedro Almeida.
Ensinou-nos e deu-nos também alguns conselhos sobre como ter um excelente sucesso na área de turismo e hotelaria!
Falou-nos de como iniciou a sua profissão, que escola frequentou, como conseguiu concluir seu curso, que dificuldades encontrou ao longo do seu percurso; falou-nos também acerca dos seus estágios, e deu-nos  conselhos sobre como ser um BOM estagiário. Disse-nos que para sermos uns excelentes estagiários devemos ser humildes, ter paciência, ter uma óptima aparência, e acima de tudo, querer trabalhar mais que os outros empregados, para assim podemos conseguir um bom trabalho futuramente.
Contou-nos a sua experiência profissional na Irlanda.
Colomos algumas questões, relativamente ao seu trabalho e ao estágio, as quais teve muito gosto em responder.
Ofereceu-nos canetas, revistas do hotel, e deixou-nos o seu contacto.
Gostei muito de recebê-lo aqui na escola!

Daniela Almeida
nº4 - 10º8

O que aprendi com a visita de José Pedro

Aprendi muitas coisas com a visita de José Pedro (Director de Reservas do Corinthia Alfa Hotel). 
Aprendi que, como ele, tenho de me esforçar para alcançar os meus objectivos, pois  se eu não conseguir alcançá-los, nunca conseguirei progredir na minha carreira, profissionalmente.
O José Pedro ensinou-nos, também, que o vestuário é secundário, pois o saber é prioritário, mas estar bem vestido é também um importante factor no hotel, e em outros sítios.

Rachid Bari

O que aprendi hoje com a visita do José Pedro

Hoje, dia 09 de Abril de 2010, tivemos uma conversa com José Pedro Almeida, Director de Reservas do Corinthia Hotel.
Consegui obter algumas respostas para questões que coloquei a mim mesmo no momento em que decidi entrar para este curso profissional.
Durante estas 2h e 30 foram-nos dadas grandes opiniões, dicas, e truques, para nos podermos "safar" no  mundo do turismo.
Como sei, e consegui confirmar mais uma vez, cada vez existe mais procura de trabalho no mundo do turismo, e, por isso, devemos tentar alcançar todas as oportunidades que nos são dadas, e, também, optar por investir na nossa vida profissional, ganhando com tudo isto uma grande experiência, que no final irá ser compensada, com um bom cargo.

João Rosado Costa

Falta de outra metade

Eu procuro-te
mulher que amei
mulher que desejei
mulher que nunca mais verei,
pois sou eu
criança sem infância
que te quero conquistar
que te quero mostrar
que amor pode nascer
naqueles que deus abandonou
pois essas pessoas
podem aprender
de quem já amou
pois eu..
Sinto a voz do vento
que me traz teu respirar
e que me faz delirar
és a pintura mais bela
desejada por qualquer tela
quero acima de tudo
mostrar-te que o amor é mudo
quero abraçar-te
quero agarrar-te
e nunca mais te largar
desejo-te cada vez mais
o meu desejo não para de aumentar
sinto que és um vício
que eu tenho de eliminar
a cabeça comanda
mas o coração não obedece
nada é mais forte
do que um coração que enfraquece
na tua presença
e na tua ausência
eu procuro o amor
mas não encontro ninguém
que me dê ao vento aquele sabor
quente e suave
ao mesmo envenenado
pensei que era seguro
mas no final da relação
fui eu o enganado
agora olho para trás
nos sete dias da semana
afinal a vida é um livro aberto
e o futuro é sempre incerto.

                                                     Miguel Diogo - 10º8.

O que aprendi com a visita do José Pedro?

A palestra com o José Pedro foi muito convincente em relação ao trabalho que se realiza num hotel, o que fazer para entrar nessa indústria, entre muitas outras coisas!!
Percebi que um estágio é muito importante na preparação para um futuro emprego. O José fez questão de sublinhar isso algumas vezes.
Ver alguns dos processos que o José teve que passar até chegar onde chegou, abriu algumas luzes para que eu perceba melhor a perspectiva do mercado de trabalho, nomeadamente sobre o turismo.
Também deu alguns conselhos para podermos alcançar alguns patamares superiores.
É tudo o que tenho a dizer sobre a agradável visita do José à nossa aula.

Ruben Madeira

Amor é Sombra sem ser

Amor não é aquilo que se quer ver
é miséria e discórdia
é sofrimento e misericórdia
é aquilo que se sente sem querer

É aquilo que se quer sentir
é aquilo que nos faz sofrer
é aquilo que tocamos mas não conseguimos ver
é aquilo que nunca nos fará sorrir

É o querer amar e não poder
é o querer amar e não conseguir
é roubar a felicidade e não devolver

Mas fui envenenado por mulher impotente
nos meus pensamentos encontrarei a cura
se conseguir sobreviver a este incidente

                                                                    Miguel Diogo - 10º8.

O que aprendi com a visita do José Pedro

   
    Hoje aprendi que para alcançar os meus objectivos tenho de me esforçar cada vez mais.
   Como o José Pedro nos mostrou, eu tenho que me adequar a cada situação que possa encontrar em qualquer hotel.
   Também aprendi que para chegar longe tenho de respeitar os outros, ser humilde e, acima de tudo, ter paciência, porque posso um dia trabalhar um mês inteiro e não ser reconhecido.

                                                                                      Miguel Diogo 10º8.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Olá, 10º8. Vamos trabalhar!

Olá, boa tarde aos alunos e alunas aplicado(a)s do 10º8. Estou muito contente que tenham vindo.
Espero que estejam mais descansados depois de um penoso 2º período.



Hoje e amanhã vamos dar um bom avanço na matéria, repor todas as aulas em atraso, e até ficar com aulas a mais.

O plano de trabalho é o seguinte:

- Hoje, vamos trabalhar o texto poético - vamos ler e escrever poemas; vamos ouvir outros a recitar poemas. Faremos um concurso. Vão também ouvir falar de um dos maiores poetas portugueses: Luís de Camões.

- Amanhã, vamos trabalhar a entrevista. Formaremos pequenos grupos que irão pensar e escrever perguntas para colocar ao nosso convidado José Pedro Almeida, director de reservas do Corinthia Alfa Hotel. Visitaremos o site do hotel para melhor saber que perguntas lhes colocaremos. Depois, cada grupo redige a sua entrevista para eventual publicação no jornal da escola.

Aviso para os comilões: o lanche-piquenique é só às 15h30.

Quem era Luís de Camões?



Vais assistir com atenção aos seguintes vídeos sobre Luís de Camões. Uns são divertidos, outros mais sérios.

Vida de Luís de Camões - Herman José encarna a personagem histórica numa entrevista muito engraçada.
Camões e D. Sebastião - por Herman José
Mini-biografia de Luís de Camões
Camões escrevendo o primeiro verso de Os Lusíadas, por Herman José
O naufrágio de Camões no Oceano Índico. Vídeo muito bom do programa "Grandes Portugueses"
O poema mais lindo do mundo - "Amor é fogo que arde sem se ver".


Ficaste com uma ideia sobre quem foi este grande poeta. Agora deverás fazer um pequeno trabalho no formato que preferires:

- vídeo - podes usar o teu telemóvel. Ex: Simula um telejornal no qual se entrevista Camões sobre um assunto da vida portuguesa.
- fotografia legendada - podes também usar o teu telemóvel. - Ex: Faz uma espécie de reportagem fotográfica intitulada, "24 horas na vida de Camões".
- breve texto dramático - um diálogo ou um monólogo. Ex. Escreve um pequeno texto em diálogo ou monólogo e depois representa-o para a turma.
- texto em formato word.
- trabalho em power point, com imagens.

Pensa e apresenta a tua proposta.
Consulta outros sites sobre a vida de Camões, como, por exemplo, este.

O que é o amor?

Segue este línque.

Vais reescrever o referido soneto de Camões de acordo com as seguintes indicações.

1. Deve manter-se um soneto. 2 quadras + 2 tercetos.
2. Os versos devem iniciar sempre com a mesma palavra e têm de terminar com o mesmo tipo de rima.

Dou um exemplo:

Amor é algo que nunca mais quero ver
é complicação pior que dor no dente
etc.
etc.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Concurso de poemas

 Camões e a sua amada Dinamene

Vais agora seleccionar um soneto de Camões. O que escolheres irá ser lido por ti com sentimento e expressividade para toda a turma. Se quiseres poderás cantá-lo, musicá-lo. Como preferires. O vencedor ganha um chocolate.

Eis o incipit dos poemas que vais ler para seleccionar:

Amor é fogo que arde sem se ver

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O Calvin do 10º1

O David, do 10º1 ganhou a sondagem do Calvin. Vai ter um prémio, pois claro. Provavelmente será um livro da Marie Darrieusecq (piada privada que só o 10º1 poderá entender!).
Qualquer aluno que ganhe uma sondagem neste blogue terá de ser premiado. E o David merece.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Liga-se ou ligasse?


LIGA-SE
 - Esta máquina liga-se sozinha, não te parece estranho? 
(a máquina realiza sozinha a acção de se ligar a si própria)
- Em Portugal, liga-se muito à aparência de cada um. 
(um sujeito incerto liga muito a...)

Os exemplos com "liga-se" mostram-nos que o "-se" é de novo do pronome reflexo da 3ª pessoa do singular. Ora, os pronomes são sempre separados do verbo por hífen. Trata-se da forma reflexa do Presente do Indicativo. Portanto, a acção reflecte algo que acontece efectivamente no tempo presente.


LIGASSE
 - Ele disse que se eu ligasse aqui esta ficha, rebentavam os fusíveis. 
(acção pendente - ainda não ligou)
- A minha mãe queria que eu ligasse mais à aparência. 
(acção pendente - ainda não liga)

Os exemplos com "ligasse" são frequentemente precedidos das conjunções "que" ou "se" e reflectem acções desejadas, mas sobre as quais existe dúvida, que estão pendentes. A acção ainda não se realizou.
Trata-se do Pretérito Imperfeito do Conjuntivo, pelo que os dois ésses servem como marca desse tempo e modo.

Concluindo:

1. Se escrevemos uma frase com um verbo que reflecte uma acção não realizada, ou seja, não acabada (modo conjuntivo), usamos "ligasse, quisesse, fizesse, soubesse".

2. Se escrevemos "se", como em "liga-se, soube-se, fez-se, quis-se" estamos a usar um verbo no Presente.

Se não expliquei bem, por favor façam-me mais perguntas.

Alunos "altamente", 3

domingo, 21 de março de 2010

Alunos "altamente", 3

André Olivença tentando obrigar André Henriques a portar-se bem nas aulas.

Outra foto do Riscas


É mesmo fotogénico este bichaninho.

Riscas amarelas


O Riscas tem uma dona que gosta de tirar boas notas e falar muito. É a Ana Catarina do 9º 4. 
O Riscas tem dois anos, e adora dormir com a dona  e passear-se na sua varanda
 Citando a própria Catarina, ele "come da mão da Carol e adora intimidar as pessoas. É  um gatinho ciumento que ataca qualquer outro gato que se meta no caminho dele."
Portanto, protejam os vossos gatos deste verdadeiro lince de Almada. 

Chamas-te ou chamaste?

Como eliminar esta confusão?

Na frase "Chegaste muito tarde ontem", o "te" é uma marca do Pretérito Perfeito do Indicativo, portanto faz parte do verbo e não se pode se pode separar. Escrevemos assim sempre que pretendemos exprimir uma acção passada, acabada.

Outros exemplos:
- Já lavaste o carro?
- Amaste aquele homem, Isabela, mas agora já não amas, Deus seja louvado!
- Arranjaste uma linda maneira de teres de ir a tribunal.

Na frase “Chegas-te demasiado perto da água e podes molhar-te”, a forma “chegas-te” escreve-se com hífen para separar “chegas” do pronome pessoal reflexo "-te". É a forma reflexa do Presente do Indicativo. A acção de chegar reflecte-se sobre o próprio sujeito, o "tu".
No caso desta frase, o que se está a dizer é algo como "chegas o teu próprio corpo demasiado perto da água..."

Outros exemplos:
- Lavas-te demasiado e isso estraga a pele.
- Tu amas-te como Narciso - não queres saber de mais ninguém.
- Tu arranjas-te tão bem!

Concluindo:
1. Chegaste - acção acabada, passada.
2. Chegas-te - Acção presente quue se reflecte sobre quem a pratica - o "tu".

Espero ter sido clara, mas se precisarem de esclarecimentos adicionais contactem-me pela via que preferirem.

Alunos e professora "altamente"

Da esquerda para a direita: professora de Francês, Pedro Delgado, Francisco

O Francisco tinha acabado de dizer ao Pedro Delgado,"a partir de agora vou tornar-me um aluno bem comportado, como tu, e deixar de usar este maldito capuchinho que só me faz calor na cabeça, e tudo..."

sábado, 20 de março de 2010

Alunos "altamente", 2

(Atrás)Pedro Costa, André Henriques, André Olivença, Ricardo, Francisco,  Daniel. (À frente) Ricardo.

Parece-me que esta tenha sido a visita de estudo à Futurália. 
Os alunos parecem estar todos a dizer, "Professora, adoramos fazer trabalhos de casa. Marque-nos mais trabalhos, por favor."

Um cão chamado Beethoven


Este é Beethoven, o cãozinho do Rubel Leal do 9º4. Nesta altura o Bethoven tinha apenas três meses, mas agora já fez dois anos
O Ruben tem o Beethoven solto no terraço,  e é ele quem o leva à rua. Toda a família trata do cão: pai, mãe, irmã e o próprio Ruben.     
Às vezes o Beethoven tem ordem para entrar em casa e aí dormir, mas isso não acontece muitas vezes, porque o irmão mais novo do Ruben é alérgico aos pêlos de gato e cão, e os animais, já se sabe, deixam cair muitos.

Aproveitar a juventude

 

A bd Calvin e Hobbes é uma das minhas favoritas. Lembro-me frequentemente das pranchas em que Calvin se levanta da cama a contragosto, vai para a escola a chover, atura a professora e a matéria, blá, blá, blá, é assaltado pelos mafiosos do costume, cai, magoa-se, as suas malfeitorias não acertam o alvo, as boas intenções muito menos, e ao regressar a casa é obrigado a fazer os trabalhos de casa e a comer uma "porcaria qualquer verde;" não o deixam ver televisão e mandam-no para a cama com a certeza de que no dia seguinte começará a mesma desgraça de novo, outra, outra vez.

Há várias pranchas deste género. Há uma em que depois do martírio diário, quando Calvin abre a porta de casa, Hobbes atira-se a ele, dando-lhe um grande abraço peludo, funcionando essa amizade única como um lenitivo para a vida dura daquele dia e de todos. A mãe pergunta-lhe, como correu o dia, e o miúdo responde-lhe que está a melhorar.
Sinto-me muitas vezes assim quando chego a casa e as minhas cadelas me recebem exuberantemente. A vida pode ser difícil, mas a recepção das minhas cadelas melhora-a. 

Identifico-me muito com o Calvin. Também não tenho mau coração, mas podia ser ainda melhor, detesto que me mandem fazer o que não gosto, tenho um verdadeiro horror à obediência cega por regras que não compreenda, etc., etc. 

Esta é a prancha de BD relativa à sondagem lá de cima. Com qual dos meus alunos  se parece Calvin?



E mais, tal como o Calvin, não compreendo os adultos. Quando era pequena achava que nunca seria capaz de ser adulta, como os meus pais, de ser como os outros eram, que não seria capaz de fazer o que os outros fazem, que a vida era uma prisão da acção e da imaginação. Depois de me tornar adulta descobri que estava cheia de razão: nunca conseguirei ser adulta como os meus pais foram; não sou capaz de fazer, sem custos graves para a minha saúde, o que os outros fazem sem pensar, e a vida é, a maior parte do tempo, uma prisão da acção e da imaginação. Portanto, meus amigos, há que viver a adolescência e a juventude e aproveitar o que tem de bom.



quinta-feira, 18 de março de 2010

Querem ser bloguistas?

Se alguém quiser participar no blogue, publicando os seus textos e poemas, deixe aqui comentário ou escreva-me para que eu possa enviar convite de participação.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Blogue privado

Enviei neste momento convites de leitura aos alunos das minha turma. Se aceitaram, estarão neste momento a ler esta mensagem.
O blogue passa agora a poder ser lido apenas pelos meus alunos e não por outras pessoas.
Se alguém não recebeu o convite, agradeço que me escreva e peça para eu o enviar.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Uma mulher morta

 A Tatiana do 9º 4 edtá a escrever um romance muito interessante. De certeza que gostarão de ler este excerto. 
A Tatiana continuará a publicar neste blogue, regularmente, a continuação desta história.

1º Capitulo - Homicídio

- Está uma mulher morta em frente à nossa escola.
- Oh, cala-te Hannah, não se brinca com essas coisas - retorqui eu num tom de voz desagradável.
- Então sobe a rua, está lá uma multidão - disse ela indignada por eu não ter acreditado.
Estava frio, eram nove horas da manhã e não tinha paciência para brincadeiras. Hannah sempre fora uma pessoa divertida, mas desta vez não estava a achar piada  Subi a rua com um ar indignado, achei mal ela brincar com aquilo. O facto de pensar no sofrimento de alguém da-me náuseas.
A rua era bastante inclinada e estava cansada. Por fim chegara ao topo, vi a Becky e fui ter com ela. Estava com cara de poucos amigos. Eu sabia que ela era uma pessoa séria, das mais sérias que conhecia, mas desta vez era diferente, parecia que algo de muito mau se passava:
- Olá becky - disse eu, intrigada.
- Olá - frisou, ao puxar os seus longos caracóis pretos para trás - já sabes o que aconteceu ?
Naquele momento a primeira coisa que me veio a cabeça fora a conversa que há minutos tinha tido com a Hannah.
- Não, o que aconteceu ?- perguntei apavorada, com medo que a resposta fosse aquela de que eu ja estava à espera.
- Mataram uma mulher - consegui ver o sofrimento nos seus olhos ao acabar de falar - acho que foi o ex-namorado . Os filhos viram tudo.
- O quê ? Como é que isso aconteceu ? - estava tão chocada que nem sabia o que havia de dizer.
- Olha... vê - murmurou ela com tristeza na voz, apontando para os prédios em frente à escola.
Eu olhei a medo , e acho que era melhor não ter olhado .
Era um corpo, um corpo tapado por um vasto pano branco, e cerca de 10 polícias à sua volta . Todo o frio passara, nunca tinha visto nada assim, estava tão chocada!
- Os filhos são cá da escola? - baixei a cabeça com medo que algo denunciasse o meu estado de choque.
- Sim - Becky não conseguia deixar de olhar para o corpo no chão - eram três filhos, o Kevin de dezassete anos, o Maison de doze e o Alexander de treze.
- Senti dor na sua voz. Não aguentava mais estar ali, o cheiro, as pessoas, tudo me fazia confusão. Ainda faltavam cerca de 30 minutos para a minha aula começar, mas ali eu não conseguia ficar. Subi a rua e entrei na escola .
Estava a achar aquilo tão absurdo, tão fora do comum. Como é que estariam os filhos? Onde é que estaria o assassino ? Eram tantas as perguntas na minha cabeça.
Tocou para a entrada.
As aulas da parte da manhã tinham acabado. Decidi ir almoçar sozinha. Apetecia-me pensar. Tinha ficado mesmo chocada com aquilo que tinha acontecido essa manha . Pousei a minha mala e os meus livros numa mesa do refeitório, fui buscar a comida e voltei à mesa para comer. O almoço eram lulas recheadas, uma das poucas comidas de que não gostava; mais uma coisa para piorar o meu dia. Para minha sorte não tinha muito apetite.
Com o garfo peguei num bocado de lulas - eu não gostava mas sabia que tinha de comer - quando vi Hannah aproximar-se. Vinha sorridente, parecia que o refeitório se tinha iluminado quando ela chegou. Estava tao bonita! Os seus cabelos loiros contrastavam com a sua pele branca como a neve.
- Então, era mentira ou verdade ? - perguntou ela, sarcasticamente .
Nao falei , achei que nao era necessário responder. Ela não gostou do desprezo:
- Achas normal não acreditares na tua melhor amiga ? - disse ela, esboçando um sorriso indecente.
- Desculpa , era uma coisa tão absurda e pensei que fosse mentira - disse eu delicadamente.
Ela sabia o quando aquilo me tinha chocado. Ficámos uns minutos sem falar e aproveitei para levar mais uma garfada à boca.
-Olha quem está ali, Claire - disse Hannah, sussurrando.
-São os irmãos, o Maison e o Alexander, sim - retorqui, tentando não olhar para a mesa onde estavam.
- Sim, agora vê quem está ao lado - Hannah parecia perturbada ao acabar de falar.
- Lucy, a irmã do Taylor, o que tem ? - não estava a preceber o que tinha de errado.
- O quê ? Não sabes ? - falou Hannah surpreendida.
Acenei com a cabeça de modo a que percebesse que não fazia ideia do que estava a dizer.
- A Lucy e o Taylor são ... - esperou um momento para tornar as coisas mais fáceis - são filhos do homem que matou a mãe do Kevin do Maison e do Alexander.
Aquela história não se passava comigo, mas algo me fazia pensar o contrário, algo que não conseguia controlar. Nos meus 17 anos de vida nunca tinha visto nada assim, nunca tinha sentido nada igual.
Dei o tabuleiro à funcionária e saí do refeitorio num passo acelerado, sem avisar Hannah. Não queria que ela reparasse no quanto aquilo estava a mexer comigo .
Dirijia-me agora para as escadas do primeiro pavilhão. Pousei as coisas, sentei-me e pensei que se estava a ser dificil para mim , muito mais estava a ser para eles. No refeitório estavam a chorar; estavam tão diferentes, são tão pequeninos, parecem ser tão frágeis, são tão iguais, as lágrimas caíam-lhes pela pele morena que o cabelo comprido tapava. Os seus olhos verdes e grandes estavam vermelhos, e as olheiras faziam-se ver. O mais velho não estava lá, devia ter preferido ficar em casa ao contrário deles.
Deu o toque para a entrada das aulas. Quando entrei na sala Hannah parecia estar zangada. Não me apetecia discutir por isso não falei. 

Finalmente as aulas tinham acabado. Fui a correr para casa. O meu pai devia estar a minha espera. Quando cheguei estava um bilhete em cima do sofá da sala :
- Claire , o jantar está no microondas; tive de sair, houve uma emergencia lá no hospital, desculpa. Beijos, pai .

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Antologia de poemas para apresentação oral - 9º ano


- Este trabalho deve ser feito em pares.
- Os dois colegas seleccionam em conjunto 6 poemas do mesmo autor ou de autores diversos e fazem com eles um pequeno livrinho com introdução e conclusão.
- O de devem fazer a propósito de cada poema?
                  Escrever um pequeno texto no qual identificam o tema do poema e o assunto, expondo também por que gostam dele.
- Desses seis poemas escolhem um que vão ler e explicar à turma, oralmente.
- Numa turma com 20 alunos teremos 10 apresentações. 
- As apresentações terão lugar após a realização do segundo teste, em dia a marcar.

Tomás

O cãozinho da Tatiana do 9º 4.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Alunos "altamente"

Ruben, no seu lugar de "castigo", tentando convencer a professora a não marcar trabalhos de casa.

Resposta à questão de exposição do teste intermédio de 9º

 Eis a questão do teste intermédio que implicava uma exposição, e uma hipótese possível de resposta.

Enunciado:

Lê o seguinte poema de Ruy Belo e responde, de forma completa e bem estruturada, ao item 4.

TEXTO B

E TUDO ERA POSSÍVEL

Na minha juventude antes de ter saído
da casa de meus pais disposto a viajar
eu conhecia já o rebentar do mar
das páginas dos livros que já tinha lido
Chegava o mês de maio era tudo florido
o rolo das manhãs punha-se a circular
e era só ouvir o sonhador falar
da vida como se ela houvesse acontecido
E tudo se passava numa outra vida
e havia para as coisas sempre uma saída
Quando foi isso? Eu próprio não o sei dizer
Só sei que tinha o poder duma criança
entre as coisas e mim havia vizinhança
e tudo era possível era só querer

Ruy Belo, Obra Poética de Ruy Belo, vol. 1,
organização de Joaquim Manuel Magalhães, Lisboa, Editorial Presença, 1981

4. Redige um texto, com um mínimo de 70 e um máximo de 100 palavras, em que exponhas uma leitura do poema.
O teu texto deve incluir:
● uma parte inicial, em que indiques o título do poema e o nome do seu autor e na qual identifiques o
momento da vida que é recordado no poema;
● uma parte de desenvolvimento, em que refiras a importância que o «eu» atribui ao momento que
identificaste, justificando a tua interpretação com um elemento do texto e explicando a expressão «o
poder duma criança» (verso 12);
● uma parte final, em que identifiques um dos sentimentos dominantes no poema, relacionando esse
sentimento com o título.

Observações relativas ao item 4:

1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta
integre elementos ligados por hífen (ex.: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos
algarismos que o constituam (ex.: /2010/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de 70 e um máximo de 100 palavras –, há que atender ao
seguinte:
– a um texto com extensão inferior a 23 palavras é atribuída a classificação de 0 (zero) pontos;
– nos outros casos, um desvio dos limites de extensão requeridos implica uma desvalorização parcial (um ponto) do texto produzido.

Resposta possível, com 100 palavras:


O texto apresentado intitula-se “E tudo era possível” e o seu autor é Ruy Belo.
Este texto refere a juventude do eu poético, nomeadamente a época que antecede a saída de casa dos pais.
O referido momento revela-se importante porque  “havia para as coisas sempre uma saída” (verso 10), ou seja, havia sempre solução para os problemas.
Um dos sentimentos dominantes do poema é a saudade do passado no qual foi feliz.
A saudade relaciona-se com o título do poema porque, ao tornarmo-nos adultos, tudo se complica, surgindo, assim, esse sentimento de saudade  pelo tempo em que “tudo era possível”.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O que falta?

Agradeço que me deixem aqui mensagens lembrando os materiais que fiquei de pôr no blogue mas que ainda cá não estão.
Obrigada.


Profª Isa

Meu Auto-Retrato de uma Maneira Diferente


O
           João, nome que os meus pais me deram,
         Nome de discípulo de Deus.
Com os olhos profundos como o mar
Que a todos fazem encantar

Cabelo aloirado,
Ao pôr-do-sol.
Corpo alto
E com bravura

De nariz normal,
Respirando calmamente
Lábios perfeitos,
Soltam músicas alegremente.

         Cara borbulhenta
         Mas é da idade
         Pois todos nós
         Temos que ganhar maturidade.

         Adoro o mar.
         É como se fosse a minha vida,
         O meu lar.

         Passo nele todos os momentos possíveis,
         É como se fosse o meu melhor amigo.
         Mas toda a gente me avisa,
         Que o mar é o chamamento para o perigo.

         O meu sonho é ser cantor,
         Poder ouvir dizer
         Que sou um grande compositor.

         Acho que me enganei na área
         Mas agora já está,
         Não há volta a dar
A não ser um ano reprovar.

         Arrependo-me a cada momento,
         De não poder seguir os meus sonhos
         Mas não vou desistir,
         Pois sou destemido e irei conseguir!

         Adoro a minha melhor amiga,
         Chama-se Destiny
         Está comigo todos os dias
         E sempre que preciso.

         Podem achar piada
         Mas a minha melhor amiga
         É a minha guitarra.

         Nela sonho
         E faço os outros sonhar,
         Ou então ponho toda a gente a dançar.

         Adoro festas,
         Sair com os meus amigos
         Tenho tempo para quase tudo,
         Ate para ler o que me é preferido

         Tenho um estilo diferente
         Mas ao mesmo tempo igual,
         Adoro vestir-me como a minha banda preferida
         Estilo clássico e casual.

         Adoro música, principalmente o pop
         Mas pelo meio há o country
O blues e o pop-rock
        
Os meus cantores preferidos são:
         Os Jonas Brothers e a Miley Cyrus,
         Toda a gente goza por gostar deles
         Mas tenho orgulho,
Pois eles lutam pelos seus sonhos
         E um dia espero ter tanta fama como eles.

         Sou muito simpático e sociável,
         Dou muita importância à moda.
         Adoro todos os meus amigos
         Mas toda a minha vida se baseia em risco.

         Adoro desportos radicais.
         Um dia quero experimentar,
         Saltar de uma ponte apenas com uma corda
         E poder admirar vários locais.

         Se tivesse que escolher,
         Quatro coisas para não perder
         Escolhia a minha família,
         Os meus amigos,
         A minha namorada,
         E os meus dois  melhores amigos

         Vou-vos contar um segredo.
Preocupo-me muito
         Com o meu cabelo.

         E é com esta poesia
Que se descobrem as minhas obscuridades.
            Espero que gostem
         E que para me ouvir tenham mais oportunidades




João Lopes
10º3 -  nº19