Exceptuando-se uma ou outra peça, temos a seguinte classificação para a Dramaturgia de Gil Vicente.
- Autos: Peças que tratam de temas tradicionais: mistérios, moralidades, milagres e episódios pastoris.
Ex. Auto Pastoril Castelhano, Auto dos Reis Magos, Auto da Fé, Auto de Mofina Mendes, Auto das Barcas, etc.
- Teatro Romanesco: Peças que tratam de temas extraídos das novelas de cavalaria.
Ex: Comédia de Rubena. D. Duardos, Comédia do Viúvo, Amadiz de Gaula, etc.
- Farsas: Peças de caráter circense, debochadas, que tratam do cotidiano, de modo irônico. São as que apresentam uma melhor solução de unidade e seqüencialidade no conjunto da obra vicentina. Podem ser:
- Episódicas: Farás que se limitam a uma série de acontecimentos corriqueiros ou apenas a um deles.
Ex: Juiz da Beira, Farsa dos Almocreves, Romagem dos Agravados, etc.
- Novelescas:
Farsas que apresentam uma intriga, uma história mais ou menos completa, sobre o cotidiano ainda.
Ex: Auto da Índia, Farsa dos Físicos, Quem tem Farelos, Farsa de Inês Pereira.
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